Primeiro a nossa trupe permanente, aqueles que formam a base do time:
André, gaitista bluseiro, fica injuriado se o chamam de "gaiteiro". Teve uma evolução muito boa durante os meses da oficina. Esta super motivado e depois da oficina já esta dando canja em vários lugares do Rio. Como ele sempre diz "A luta continua".
Eustaquio, aluno de bateria da escola onde eu ensinava. Cidadão muito boa praça, foi imediatamente convocado para a oficina. Tarefa para qual se mostrou muito determinado. Possui um caderninho onde anota as levadas que pretende usar nas músicas, só não sei se ele realmente lê estes escritos pois toda vez que toca faz de forma diferente!
Fátima, é um dos grandes talentos da nossa turma. Estudante do instrumento árabe chamdo Derbak. Já esta pronta para subir em qualquer palco, e eu como não sou bobo já fiz isso e a chamei para dar uma canja em meu show solo.
Leonardo, gaitista cromático tem na bossa e no jazz suas inspirações. É um dos fundadores da oficina. Tem uma grande musicalidade podendo em um rompante fazer frases de um profissional mas como nada é perfeito em outros momentos trava mesmo enão sai nem cai cai balão. É um dos comandates da bagunça quando o professor dá as costas.
Nacyra, de noite trabalha nos correios mas de dia... não larga a sanfona! É o som que dá base de nossas músicas. Com uma risada inconfundível nunca esta atenta a nada, se eu pergunto algo que ela esta cansada de saber como, "Nacyra, toca o tema" e ela me responde" Ah...tema? que tema?" . Sua evolução foi notada por todos, esta tocando com muita tranquilidade.
Paulo, grande figura humana! conhecido por viajar em seu solos, fecha os olhos e sai de baixo... ninguem mais toca! Sabe tocar as duas gaitas, diatônica e cromatica. Seu tipo de blues preferido é Honk tonk, aquele de piano bem marcado, mas encara qualquer estilo.
Sidney, meu irmão de sangue! Baixista por escolha, percussionista por vocação. Já tocou em muitas rodas de choro e já encarou shows ao meu lado. Apesar desta grande musicalidade passa a maior parte do seu tempo no Pinel... Não... ele pode parecer ser o paciente mas na verdade é o Psiquiatra.
O nosso time recebe o reforço de outros estudantes:
Bebel: durante uma aula ela me disse "temos que fazer algo... um encontro musical... temos que agitar culturalmente... tocar na praça, sei lá". É isso ai, ela foi uma das idealizadoras da oficina! Agora a pergunta é "quantas vezes ela compareceu?", apenas uma vez... Bebel, acorda e venha com sua sanfona, você é super bem vinda!
Nei, como um bom Baiano, veio devagar...primeiro apareceu para curtir o som, tirou fotos e filmou uma de nossas oficinas depois desta experiência decidiu, "Meu rei...vou buscar meu violão lá em Porto seguro e já estarei devolta!" bom... isso demorou uns 5 meses... agora ele veio para ficar! Vamos ver... pois ele também disse "Isso de tocar aos sábados dá uma preguiça..."
Por último eu mesmo, fazendo pose de maestro, só que não escrevo uma linha para ninguém, afinal um dos meus maiores prazeres é sentir o pavor em meus alunos! Brincadeirinha... mas um pouco de sadismo não faz mal a ninguem!
É isso ai! Um grande abraço para todo o time da Oficina da música!
4 comentários:
Michael belo texto! E a galera da jam tá cada vez maior... daqui a pouco vira uma orquestra! Ah o bardudo vestido de verde mandou um abraço! Ah ha ha!
Abs!
Super bacana! Já pode tentar a carreira de jornalista ou escritor também. O Chico que se cuide!
Abraço a todos
Alex
Grande Micahel, essa descrição do Nei está super fiel! Ri muito!
Parabéns pelo blog. Rico em bons sons e imagens!
Foi mal, eu Arce! O nome saiu errado na mensagem anterior, mas foi apenas erro de digitação mesmo!
Postar um comentário